sábado, 6 de abril de 2013

Cumprir ou não metas prometidas? Eike Batista que o diga.

Será que cumprir as metas prometidas são cruciais?

Mais do que óbvio, sim, são de extrema importância.

Mas se não cumpridas, qual o preço que se paga? A petrolífera OGX do empresário brasileiro Eike Batista está "pagando" um preço alto, muito alto.



A empresa que tornou-se uma alterativa à Petrobrás para investidores que acreditavam no pré-sal, mas que não queriam assumir o risco de ingerência política estatal, perdeu 61% do valor em 2013 por não cumprir  metas iniciais de produção prometidas.

A petrolífera que já chegou a valer R$ 23,27 em outubro de 2010, ontem (05/04/2013) fechou o dia na bolsa em R$ 1,71.



A empresa havia anunciado que produziria 15.000 barris de petróleo em apenas um poço, e depois a estimativa caiu para 5.000 barris de petróleo por dia. Ou seja, 1/3! Me pergunto aonde foi parar o planejamento desse povo? (rs)

O que que aconteceu, Paulo Mendoça? Até então diretor-geral da OGX. Paulo Mendonça saiu do grupo EBX, grupo de empresas do empresário Eike Batista, em agosto de 2012.

A decepção aumentou ainda mais semana passada, onde foram divulgados o balanço de 2012. Além de registrar o dobro de prejuízo, assinalava perda de R$ 700 milhões em pocos secos, perfurações que não deram em nada.

As ações da OGX caíram 85% desde a abertura de capital da empresa. E detalhe, as projeções do Bank of America/Merrill Lynch são de um preço-alvo de R$ 1,00. Se as projeções estiverem certas, aí vem mais quedas!


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