quinta-feira, 30 de maio de 2013

E o PIBinho cada vez mais "inho" ...



Crescemos menos que o esperado.

As expectativas do mercado apontavam um crescimento do PIB brasileiro em cerca de 0,9% para esse primeiro trimestre.

Mas não foi isso que ocorreu. Nosso PIB cresceu somente 0,6% no primeiro trimestre desse ano, segundo o IBGE. Surpreendendo até os mais pessimistas.

O país entrou, com o aval do Ministério da Fazenda, comandado pelo Ministro Guido Mantega (da charge acima), num perigoso cenário de inflação elevada e baixo crescimento.

Esse PIBinho se deve, entre outros, à dificuldade da indústria crescer, impedindo um crescimento mais robusto da economia, visto que a indústria registrou uma queda de 0,3% nesse primeiro trimestre de 2013.

As exportações caíram mais de 6%.

O setor de serviços cresceu apenas 0,5%.

E o consumo das famílias, que até então estava sustentando a expansão da economia brasileira, parou de crescer.

O que salvou a economia de uma retração muito maior neste primeiro trimestre foi o crescimento da safra brasileira, impulsionando o agronegócio. O PIB da agropecuária registrou expansão de 9,7%.

Ao fim do ano passado falava-se em uma expansão da ordem de 3,5% neste ano, as expectativas não são mais tão otimistas. Dilminha ainda fala de um crescimento de 3,0% para 2013, mas as expectativas do mercado é de um crescimento inferior a isso.

O Brasil apresentou um crescimento tímido para esse primeiro trimestre diante as altas de PIBs da China e Indonésia, de respectivamente 1,6% e 1,41%, segundo a Folha de São Paulo.

Os também asiáticos, Japão e Coréia do Sul, apresentaram crescimentos maiores que o do Brasil de 0,9% ambos.

O que não acontece com os Estados Unidos, que apresentaram um crescimento exatamente igual ao do nosso, de 0,6%.

O Brasil por sua vez cresceu mais que o México nesse primeiro semestre, o PIB mexicano teve um crescimento de 0,5%.

Agora na Europa, tirando a Alemanha, Reino Unido e poucos outros, a situação continua feia. Países da zona do euro como França (-0,2%), Portugal (-0,3%), Itália (-0,5%) e Espanha (-0,5%) recuaram em vez de crescerem.

O bicho tá pegando!

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